VEGETAÇÃO: como pode ser cobrado o novo código florestal no Enem?
NOÇÕES PRELIMINARES:
Para entendermos melhor o que é o Novo Código Florestal é importante que você primeiramente entenda o que é MÓDULO FISCAL!
Mas o que é MÓDULO FISCAL?
É a unidade de medida expressa em hectares, fixada para cada município, considerando os seguintes fatores:
:: Tipo de exploração predominante no município;
:: Renda obtida com a exploração predominante;
:: Outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam significativas em função da renda ou da área utilizada;
:: Conceito de propriedade familiar.
Qual é a aplicação do MÓDULO FISCAL?
O módulo fiscal serve de parâmetro para classificação do imóvel rural quanto ao tamanho, na forma da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993.
:: Pequena Propriedade - o imóvel rural de área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais;
:: Média Propriedade - o imóvel rural de área de área superior a 4 (quatro) e até 15 (quinze) módulos fiscais.
:: Serve também de parâmetro para definir os beneficiários do Pronaf (pequenos agricultores de economia familiar, proprietários, meeiros, posseiros, parceiros ou arrendatários de até quatro módulos fiscais).
QUAIS OS RICOS POR TRÁS DAS
MUDANÇAS
Alterações
propostas para o Código Florestal ampliarão o desmatamento no país, conforme cálculos do
Ministério do Meio ambiente.
1º: O que prevê o relatório:
Reserva
legal serão exigidas somente em propriedades rurais com mais de quatro módulos
fiscais
Consequência da
nova medida:
Nessas pequenas
propriedades, ficam vulneráveis à devastação áreas atualmente preservadas.
2º: O que prevê o relatório:
O cálculo
da reserva legal iniciará sobre a área excedente a quatro módulos fiscais. Se
uma propriedade Rural tem 10 módulos, por exemplo, deve preservar a vegetação
em somente seis módulos.
Consequência da
nova medida:
Nas
grandes propriedades, por causa desse mecanismo, 80 milhões de hectares ficam vulneráveis
ao desmatamento, o equivale a 138 áreas do tamanho do Distrito Federal(DF).
Este Novo Código foi além de tratar de espécies florestais: definiu o território da Amazônia Legal: “…estados do Acre, Pará, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e regiões ao norte do paralelo 13º S, dos estados do Tocantins e de Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º W, do estado do Maranhão”.
ATIVIDADE PROPOSTA:
2012
– UPF - O
Código Florestal é um conjunto de leis que
regula a ocupação
do solo no território
brasileiro. Sobre este tema,
ganha destaque a
discussão em torno
das áreas de proteção
e preservação ambiental.
Analise as afirmações que seguem
sobre questões de
preservação do meio ambiente
no Rio Grande
do Sul e
marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
(__) A
preocupação com a preservação
do meio ambiente só
teve início a partir do
intenso desmatamento ocorrido com
a modernização agrícola
após as décadas de
1970 e 1980,
quando foram criadas
as primeiras áreas de proteção e conservação.
(__) O Parque Nacional da Lagoa do Peixe está
localizado no Leste do
estado, na restinga
que separa a
lagunados Patos do oceano Atlântico.
(__) A
Estação Ecológica do Taim está
localizada entre a lagoa
Mirim e a
laguna dos Patos
e é dominada
por planícies, com áreas alagadas e lagoas. É atravessada pela BR
101, que se
estende para a
República do
Uruguai.
(__) O Rio Grande do Sul foi o estado pioneiro a
tratar as questões ambientais no
Brasil, considerando a organização
de movimentos de
defesa do meio ambiente e a definição de políticas
públicas para áreas
de
proteção e conservação.
(__) As
Unidades de Conservação,
no estado, são de
âmbito federal, estadual, municipal e particular. Muitas delas, embora
criadas por lei,
não foram ainda implementadas.
LEI O TEXTO e responda o as questões que se seguem:
Meta ambiental do País
deve incluir área privada
Ao mesmo
tempo em que
analisa vetos ao
Código Florestal para
reestabelecer a exigência
de recomposição da vegetação às margens de rios - derrubada
parcialmente pela Câmara no mês passado -, a presidente Dilma Rousseff autorizou incluir
as Áreas de
Preservação Permanente (APPs)
das propriedades na contabilidade
das metas de biodiversidade, que o Brasil se
comprometeu atingir até 2020.
A decisão
valoriza as áreas
de proteção nas
propriedades privadas. E
dá um sinal
aos produtores rurais de
que a exigência de proteger e
recuperar a vegetação em seus imóveis poderá reduzir a necessidade de criar
mais parques e reservas no País.
Atualmente,
há 310 Unidades de Conservação (UCs), quereúnem 758 mil km² de áreas
protegidas.
A proposta
de incluir as
áreas de proteção
nas propriedades privadas
nas metas de biodiversidade foi
levada ao Planalto formalmente
por entidades que representam o agronegócio. Na conferência de biodiversidade
de Nagoya, no Japão, em 2010, o Brasil se comprometeu a conservar a vegetação
nativa de pelo menos 17% de cada bioma por meio de parques e reservas.
Em princípio,
somente as UCs e as
terras indígenas contariam
para o alcance
das chamadas Metas
de Aichi de Biodiversidade,
acertadas na reunião de 2010 da Convenção sobre Diversidade Biológica.
'Excluir
áreas extremamente relevantes para a biodiversidade somente porque são áreas
privadas é desprezar o valor que essas áreas possuem para a conservação da
biodiversidade brasileira', diz o documento assinado por11 entidades que
representam o agronegócio e entregue à ministraGleisi Hoffmann.
O
documento afirma que as APPs mantidas em propriedades privadas no País somam
570 mil km². Cálculos do governo
estimam que 330
mil km² de
áreas de proteção nas
propriedades privadas teriam
de ser recuperadas em
consequência da versão
do Código Florestal
aprovada pelo Senado
em dezembro, com
o aval do governo, e em parte derrubada pela Câmara
no mês passado.
Setor
produtivo. 'Não excluo essa hipótese, o Brasil se comprometeuem atingir a meta
e discute como fazer isso', adiantou
o secretário de
Biodiversidade e Floresta
do Ministério do
Meio Ambiente, Roberto
Cavalcanti, que coordena o debate
sobre detalhamento das metas.
Na
semana que vem, uma reunião da Comissão Nacionalde Biodiversidade deve fechar o
detalhamento das metas brasileiras. 'As metas são perfeitamente alcançáveis e
nada obriga que isso aconteça apenas por meio das Unidades de Conservação
federais', completou.
O
presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),
Roberto Vizentin, defendeque as
APPs entrem na
contabilidade, mas insiste
em que isso não
significa um freio
à criação de
Unidades de Conservação. 'O que
importa é a conservação da biodiversidade, precisamos ver isso como uma oportunidade e é importante que o setor
produtivo se coloque como agente de proteção', disse.
A
principal polêmica se concentra nas áreas protegidas na Amazônia. Uma das metas
propostas pelo governo prevê que as Unidades de Conservação na Amazônia
alcancem 55% do bioma. 'Isso significa que, em 2020, 225 milhões de hectares da
Amazônia serão protegidos por unidades de conservação', critica documento do
agronegócio. Atualmente, as Unidades de Conservação e as terras indígenas na
Amazônia somam 155 milhões de hectares. As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.
Por MARTA SALOMON, estadao.com.br
Questão
01 - Considere as seguintes
afirmativas sobre as ideias apresentadas no texto acima:
I –
O Novo Código
Florestal Brasileiro foi aprovado
integralmente pela Câmara
dos deputados, Senado federal
e pela Presidente
Dilma
Rousselff.
II -
A presidente Dilma
Rousseff autorizou incluir as
Áreas de Preservação Permanente das propriedades na contabilidade
das metas de biodiversidade, que
o Brasil se
comprometeu atingir até 2020.
A decisão
valoriza apenas as
áreas de propriedade do Estado.
III –
Existe uma preocupação
do Brasil em honrar
o compromisso feito na
Conferência de Biodiversidade de
Nagoya, no Japão, em 2010.
IV
– A principal polêmica em relação à criação de áreas protegidas se concentra na
Amazônia, pois haverá uma
significativas redução de unidades de conservação nesta região.
Assinale
a alternativa correta:
a)
apenas a afirmativa I está correta;
b)
apenas as afirmativas II e III estão corretas;
c)
apenas a afirmativa III;
d)
apenas as afirmativas I e III estão corretas;
e) apenas as afirmativas
II e IV estão corretas.
Questão 02 – “Não excluo
essa hipótese, o Brasil
se comprometeu em
atingir a meta e
discute como fazer isso” (5º parágrafo). O termos em destaque refere-se a (ao):
a) aprovação
do Novo Código
Florestal pela Câmara dos
Deputados;
b) compromisso
assumido pela presidente Dilma Rousseff na Conferência de
Nagoya;
c) inclusão
de terras indígenas
nas metas de Aichi
de Biodiversidade, acertadas
na reunião de 2010
da Convenção sobre
Diversidade
Biológica;
d)
necessidade de criar mais parques e reservas no País;
e) recuperação
de áreas de
proteção nas propriedades
privadas.
De
1981 é a legislação que regulamentou as Áreas de Preservação Ambiental (APA),
classificada para o uso direto dos recursos naturais, assim como as florestas
nacionais, reservas extrativistas e as reservas de fauna, onde são permitidas a
ocupação e exploração dos recursos naturais.
Em 1989 foi finalmente qualificada
a legislação sobre Área de Preservação Permanente (APP) – áreas de topo de
morro e encostas com mais de 45 graus de inclinação, assim como as áreas de
matas ciliares de rios, nascentes, lagos e outros cursos d’água – já presente
no Código de 1965, mas que ainda carecia de regulamentação. E a partir de 1998
foi regulamentada a Reserva Legal, que estabelece uma área em cada propriedade
rural que deve ser preservada e seu desmatamento é considerado crime.
Juntamente com o capítulo de Meio Ambiente da Constituição de 1988, essas leis
se tornaram as principais garantias de preservação de biodiversidade florestal
no País.
VEGETAÇÃO: como pode ser cobrado o novo código florestal no Enem?
Reviewed by Gilvan Fontanailles
on
junho 08, 2013
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