Geografia e a nova matriz do Enem
A análise da nova matriz do Enem indica que o ensino de ciências
humanas continua enfrentando o mesmo desafio de mobilizar as
competências e habilidades desenvolvidas pelos jovens brasileiros na sua
experiência social para o posicionamento reflexivo diante do mundo ao
seu redor. Para isso, a sala de aula deve se transformar cada vez mais
em um observatório de fatos marcantes da vida em sociedade, ajudando o
aluno a relacionar os conteúdos das disciplinas escolares com os
acontecimentos do seu dia a dia. Contudo, isso não é possível sem o
aprofundamento da leitura de documentos e obras de referência, além do
livro didático e de outros tipos de texto (jornais e revistas, por
exemplo), visando à ampliação do repertório do aluno e o contato com
diferentes pontos de vista expressos em diversas linguagens
(cartográfica, pictórica, textual, entre outras).
Dessa forma, sugerimos como foco principal das aulas de ciências humanas o desenvolvimento da compreensão leitora desses documentos históricos e geográficos. Vejamos alguns exemplos.
• Comparação e interpretação de diferentes opiniões e pontos de vista
A partir de diferentes textos jornalísticos, os alunos deverão identificar as principais informações que os artigos apresentam, confrontando a opinião dos autores em relação ao assunto.
• Análise de manchetes de jornal
Tendo em vista que a manchete de um jornal é o título de maior destaque entre as notícias contidas na edição, e sua função jornalística é a de chamar a atenção e sugestionar o leitor, desafiar os alunos a pensar na intenção dos editores do periódico.
• Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas
Essas formas de representação e organização de dados não devem ser utilizadas em sala de aula meramente como ilustração. Pelo contrário, a discussão desses elementos deve assumir lugar central no diálogo entre o professor e seus alunos. Diversos tipos de exercícios podem ser desenvolvidos, como a transposição de uma forma para outra (organizar uma tabela a partir de um gráfico ou vice-versa) e a elaboração de pequenos textos descritivos ou comentários de mapas.
• Análise do registro fotográfico em seu contexto histórico-geográfico
Da mesma forma que os mapas e gráficos, as fotografias não devem ser utilizadas apenas como ilustração, mas como um tipo de texto não verbal que recorta e foca a realidade a partir do ponto de vista de seu autor. Assim, a discussão sobre os registros fotográficos permite que os alunos estabeleçam relações entre os elementos contidos nesses documentos e os contextos histórico-geográficos dos quais fazem parte. Entre esses elementos, o professor poderá chamar a atenção para os planos da imagem (o que está na frente e atrás), o enquadramento (o que está no centro, na parte superior ou inferior, à direita e à esquerda) e a posição do fotógrafo diante do que foi fotografado.
Enfim, esse conjunto de atividades que faz parte da reflexão das ciências humanas é um estímulo para os alunos expressarem suas opiniões, aplicando os conhecimentos adquiridos nas aulas na compreensão leitora de documentos relevantes e se posicionando diante das ideias neles contidas.
Dessa forma, sugerimos como foco principal das aulas de ciências humanas o desenvolvimento da compreensão leitora desses documentos históricos e geográficos. Vejamos alguns exemplos.
• Comparação e interpretação de diferentes opiniões e pontos de vista
A partir de diferentes textos jornalísticos, os alunos deverão identificar as principais informações que os artigos apresentam, confrontando a opinião dos autores em relação ao assunto.
• Análise de manchetes de jornal
Tendo em vista que a manchete de um jornal é o título de maior destaque entre as notícias contidas na edição, e sua função jornalística é a de chamar a atenção e sugestionar o leitor, desafiar os alunos a pensar na intenção dos editores do periódico.
• Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas
Essas formas de representação e organização de dados não devem ser utilizadas em sala de aula meramente como ilustração. Pelo contrário, a discussão desses elementos deve assumir lugar central no diálogo entre o professor e seus alunos. Diversos tipos de exercícios podem ser desenvolvidos, como a transposição de uma forma para outra (organizar uma tabela a partir de um gráfico ou vice-versa) e a elaboração de pequenos textos descritivos ou comentários de mapas.
• Análise do registro fotográfico em seu contexto histórico-geográfico
Da mesma forma que os mapas e gráficos, as fotografias não devem ser utilizadas apenas como ilustração, mas como um tipo de texto não verbal que recorta e foca a realidade a partir do ponto de vista de seu autor. Assim, a discussão sobre os registros fotográficos permite que os alunos estabeleçam relações entre os elementos contidos nesses documentos e os contextos histórico-geográficos dos quais fazem parte. Entre esses elementos, o professor poderá chamar a atenção para os planos da imagem (o que está na frente e atrás), o enquadramento (o que está no centro, na parte superior ou inferior, à direita e à esquerda) e a posição do fotógrafo diante do que foi fotografado.
Enfim, esse conjunto de atividades que faz parte da reflexão das ciências humanas é um estímulo para os alunos expressarem suas opiniões, aplicando os conhecimentos adquiridos nas aulas na compreensão leitora de documentos relevantes e se posicionando diante das ideias neles contidas.
Geografia e a nova matriz do Enem
Reviewed by Gilvan Fontanailles
on
junho 17, 2013
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