3ª AULA: A Antiguidade Clássica – Roma Antiga: República (509 – 27 a.C.) Parte 2
NOÇÕES PRELIMINARES:
Fala galera! Tudo bem? Na aula de hoje vamos tratar
da segunda característica do período republicano que você não deve esquecer que
foi o expansionismo romano. Roma nessa fase vai expandir notavelmente seu
território ampliando as suas fronteiras por meio de uma política de
natureza militarista.
Show de bola!?
Vamos iniciar a nossa fala sobre as
conquistas militares de Roma republica (entres os anos de 400 - 270 a.C.) e as suas respectivas expansão territorial.
A primeira evidência da expansão militar
consistiram no domínio completo da península itálica. Essa fase corresponde a
fase inicial de conquistas do império romano que ocorre dentro da
península itálica. Na época, a área estava dividida entre vários povos, os
quais os romanos foram vencendo e absorvendo à sua sociedade, com destaque para
os sabinos, os etruscos e mesmo os gregos, firmemente
estabelecidos em colônias no sul da península e na Sicília.
Em um primeiro momento, Roma realizou a conquista
dos territórios da Itália. Anexou, inicialmente, as terras dos italiotas e
depois a Etrúria
Além do que os romanos tiveram de enfrentar
inúmeras revoltas dos italiotas e uma guerra contra os samnitas, em função da
qual anexaram a rica planície da Campânia.
Em 275 a 272 a.C. com as guerras contra os
gregos da Magna Grécia (sul da Itália e Ilha da Sicília). Essas lutas se
estenderam e terminaram com a vitória romana e anexação da Magna Grécia
aos domínios de Roma.
A conquista da Itália pelos romanos foi só
ocorreu em 265 a.C. quando os romanos derrotaram definitivamente os gauleses e
puderam ocupar a Etrúria setentrional e as costas do Adriático.
Uma vez completada a conquista da Itália, Roma procurou
integrar os seus domínios através da construção de um eficiente sistema
de estradas para facilitar o deslocamento de tropas, bem como a circulação
comercial.
Cada território recebia de Roma um estatuto
particular que regia as relações entre conquistados e conquistadores.
Dentro do contexto dessas conquistas temos as
revoltas plebeias, vimos na aula anterior que por volta de 366 a.C. foi
decretada uma lei que proibia a escravização de romanos por dívidas ( muitos
plebeus haviam se tornado escravos dos patrícios por causa de dívidas). Em 326
a.C., a escravidão de romanos foi definitivamente abolida. Dentro do mundo
romano as três formas de escravidão existentes eram:
- a natural (nascer de mãe escrava),
- a mais praticada (captura em guerra)
- e a determinada por legislação até 367 a.C.,
quando foi revogada a escravidão por dívidas.
Como a sociedade romana tinha sua base econômica na
mão de obra escrava. Surgi um grande problema!
Qual?
Problema: como conseguir mais escravos com a proibição da escravidão por dívidas?
Solução: expansão militar.
A saída era transformar homens livres em escravos pelas conquistas militares, isto é, pela Guerra (prisioneiros de guerra = escravos (bárbaros).
A segunda evidência da expansão militar consistiram no inicio do conflito entre Cartago e Roma entre os anos de 264 a.C a 146 a.C. Quando em 146 a.C. Roma consegue o domínio completo do Mar Mediterrâneo
Em
sua expansão pela Península Itálica, os romanos pretendiam obter gêneros para o
abastecimento das cidades sob seu comando, conter as ameaças dos povos
vizinhos, além de conseguir um número cada vez maior de escravos para manter
sua estrutura socioeconômica.
Então a partir de 264 a.C a completada a unificação da península
itálica sob seu domínio, a republica romana logo estabeleceram um novo projeto
militar. Um objetivo, maior e mais audaz que seria a conquista do Mare Nostrum (conquista
do Mar Mediterrâneo).Nessa expansão, eles entraram em conflito com os
cartagineses.
CONTEXTUALIZANDO:
Por séculos, os fenícios (cujos atuais
descendentes são os libaneses e palestinos) dominaram a área, mais pelo do
comércio do que pelas armas, enriquecendo e formando diversas colônias ao longo
do litoral mediterrâneo. O principal centro fenício naquele momento era Cartago
(próximo à atual Túnis, capital da Tunísia, no norte da África).
O domínio e anexação da Magna Grécia pela República Romana. Acabou que por gerando um conflito econômico na região do Mar Mediterrâneo, após consolidar sua conquista por toda a Península Itálica, Roma passou a exercer, inevitavelmente, um importante papel no comércio do Mediterrâneo Ocidental, inclusive porque passou a controlar o próspero comércio até então nas mãos dos etruscos e dos gregos da Magna Grécia. Mas Roma não era a principal força que dominava essa região. Cartago dominava o comércio marítimo no Mediterrâneo, politicamente essas duas cidades passaram a se rivalizar. Roma queria dominar essa região para expandir os seus domínios ainda mais longe.
Quem impedia isso?
Cartago!
O expansionismo romana agora objetivava dominar toda a região do Mediterrâneo e controlar o comércio marítimo. Então a republica romana lançou o projeto da Conquista o Mare Nostrum (conquista do Mar Mediterrâneo). Esse conflito foram divididos em três guerras.
O domínio e anexação da Magna Grécia pela República Romana. Acabou que por gerando um conflito econômico na região do Mar Mediterrâneo, após consolidar sua conquista por toda a Península Itálica, Roma passou a exercer, inevitavelmente, um importante papel no comércio do Mediterrâneo Ocidental, inclusive porque passou a controlar o próspero comércio até então nas mãos dos etruscos e dos gregos da Magna Grécia. Mas Roma não era a principal força que dominava essa região. Cartago dominava o comércio marítimo no Mediterrâneo, politicamente essas duas cidades passaram a se rivalizar. Roma queria dominar essa região para expandir os seus domínios ainda mais longe.
Quem impedia isso?
Cartago!
O expansionismo romana agora objetivava dominar toda a região do Mediterrâneo e controlar o comércio marítimo. Então a republica romana lançou o projeto da Conquista o Mare Nostrum (conquista do Mar Mediterrâneo). Esse conflito foram divididos em três guerras.
O que foram
As Guerras Púnicas foram uma série de três
conflitos militares entre Roma e Cartago (cidade-estado fenícia do norte da
África), que ocorreram entre os anos de 264 a.C a 146 a.C.
Ganharam este nome, pois os romanos chamavam os
cartagineses de púnicos (punici).
As três guerras púnicas
1ª – Primeira Guerra Púnica – ocorreu entre os anos
de 264 a.C e 241 a.C. No início foram batalhas terrestres no Norte da África e ilha
da Sicília. Na segunda etapa, caracterizou-se por conflitos navais. Roma saiu
vitoriosa, conquistando a Sicília, Sardenha e Córsega.
2ª – Segunda Guerra Púnica – ocorreu entre os anos
de 218 a.C a 201 a.C. É a mais conhecida da História em função da estratégia do
líder militar cartaginês Aníbal. Cruzando os Alpes, Aníbal comandou o exército
cartaginês com grande quantidade de soldados e elefantes. Embora tivessem
obtido sucesso em várias batalhas iniciais, Cartago saiu derrotada quando Roma
resolveu atacar o território cartaginês, forçando Aníbal a retornar para
proteger sua terra. Foi durante a Segunda Guerra Púnica que os romanos
conquistaram a Península Ibérica.
3ª – Terceira Guerra Púnica - ocorreu entre os anos
de 149 a.C e 146 a.C. A última etapa das guerras decretou a vitória romana
sobre os cartagineses. Cartago foi totalmente destruída por Roma, que
conquistou o domínio sobre o Mar Mediterrâneo, fato de grande importância para
a formação do futuro Império Romano.
No
período das Guerras Púnicas, os romanos ainda conseguiram conquistar outros
povos na área oriental do Mediterrâneo, como os macedônios, os sírios e os
gregos. Com a vitória nas Guerras Púnicas e sobre todos os outros povos, Roma
conseguiu dominar todo o Mar
Mediterrâneo, passando a chamá-lo de “Mare Nostrum”,
que significava “nosso
mar”.
Consequências
- Fim do domínio cartaginês no Mar Mediterrâneo.
- Domínio de Roma no Mar Mediterrâneo, assim como o
controle sobre o comércio marítimo na região.
- Aumento do poder político e econômico de Roma na
Europa e norte da África.
- Impulso para novas conquistas territoriais
romanas e formação do que seria o Império Romano.
Essa política foi também sucedida que levara
consequências positivas quanto negativas para a própria republica romana, pois
no plano cultural, as conquistas militares colocaram os romanos em contato com
a cultura de outras civilizações. Nesse sentido, deve-se destacar a grande
influência dos gregos sobre os romanos.
3ª AULA: A Antiguidade Clássica – Roma Antiga: República (509 – 27 a.C.) Parte 2
Reviewed by Gilvan Fontanailles
on
dezembro 28, 2014
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