O ESPAÇO GEOGRÁFICO: ENSINO E REPRESENTAÇÃO (2ª Parte)



2)Descentralização, Conservação e Reversibilidade

         Segundo Piaget o pensamento intuitivo se fundamenta no que a criança percebe ou naquilo que parece estar acontecendo, isso ocorre em toda situação de aprendizagem que a criança realiza em seu meio. É através desse “processo intuitivo” que a criança começa a se dar conta de que muitas vezes os seus referenciais não correspondem ao que realmente acontece e então a criança começa a não ver mais tanta precisão em seus referenciais para se localizar e/ou se orientar. Ela que antes usava seu próprio corpo como referencial, passa a lançar Mão de outros meios, percebendo que isso não altera a localização do objeto; passa então a relacionar os objetos espacialmente fazendo a coordenação de diferentes pontos de vista ou usando um sistema de coordenadas. Esse processo é chamado de descentralização, sai do egocentrismo infantil para um enfoque mais objetivo.
Conservação e reversibilidade são dois conceitos que mostram que nessa faixa etária a relação entre objetos só é percebida em um sentido e de forma estática, a reversão das posições ainda não é percebida.
 No processo de descentralização a criança projeta um eixo sobre os objetos para localizá-los independentemente de sua posição, assumindo uma postura observadora; esse processo é gradativo, à medida que percebe que os objetos possuem partes e lados a criança concebe as estruturas espacialmente, indo além das estruturas topológicas elementares.
O ESPAÇO GEOGRÁFICO: ENSINO E REPRESENTAÇÃO (2ª Parte) O ESPAÇO GEOGRÁFICO: ENSINO E REPRESENTAÇÃO (2ª Parte) Reviewed by Gilvan Fontanailles on agosto 10, 2013 Rating: 5

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