MODELOS de PRODUÇÃO INDUSTRIAL: Fordismo/Taylorismo - ENEM
Henry Ford
- Inicio do século XX
- linha de montagem
- trabalho com tarefes simples e repetitivas
- grandes estoques
Fala galera! Tudo Bem? Na aula de hoje vamos falar
sobre o modelo de produção FORDISTA.
NOÇÕES
PRELIMINARES:
Para que você entenda esse modelo de produção
indústria, precisaremos entender primeiramente o momento histórico em que ele
foi criado.
Então vamos lá!
Galera uma palavra muito importante para você
entender o fordismo é a ideia de VOLUME, isto é, ideia de quantidade. Esse
conceito está ligar as ideias Frederick Taylor, por isso para falar do FORDISMO devemos primeiramente falar
do TAYLORISMO, modelo de produção industrial que antecedeu o fordismo.
O Taylorismo está ligado a ideia do aumento do volume
da produção do espaço fabril no contexto do inicio da 2ª Revolução
Industrial. Seu idealizador foi Frederick Taylor.
Galera! A grande sacada de Taylor foi a de desenvolver
um método de organização do trabalho dentro do espaço fabril que possibilitasse
a racionalização da produção.
Por que?
Boa
parte dos industriais, burgueses, homens públicos e até pensadores viam os
trabalhadores – senão todos eles, uma boa parcela – como preguiçosos e
indolentes, e que no ambiente fabril, em se permitindo, criariam
subterfúgios para preencher o seu tempo com qualquer coisa, menos com o
trabalho. Daí a necessidade de um modelo de produção industrial capaz de
coibir e disciplinar os operários preguiçosos e indolentes e aumentar a
produção da indústria do final do século XIX e inicio do século XX .
Para
resolver esse problema Taylor criou um método que visava racionalizar a
produção.
Que método foi esse?
O método de Taylor consistia em medidas que visavam
reduzir o tempo da execução das atividades realizadas pelos operários na
fabrica.
A princípio Taylor passou a observar os
trabalhadores, seus movimentos, com objetivo de suprimir movimentos
desnecessários, simplificando as operações corporais necessárias para a
produção da mercadoria visando diminuir o tempo gasto pelos operários
aumentando assim a sua produtividade.
Para isso, Taylor simplificou as tarefas, ao máximo,
de cada função dentro da fábrica ao ponto de deixar essas tarefas simples ao
máximo. Depois passou a treinar os trabalhadores inclusive com a utilização de
cronômetros, com o objetivo de torna as funções repetitivas visando sua
execução cada vez mais rápida, com a finalidade a aumentar o volume da produção.
Galera! Além de monitorar o tempo gasto para a
realização de tarefas o método Taylon também premiava àqueles que tivessem um
grande rendimento em seu trabalho.
A partir dai, as ideias de Taylor se espalharam de
tal forma, aponto de outros estudiosos e empresários tentarem copiar ou
melhorar suas ideias. Henry Ford, foi um destes, em sua fábrica de automóveis buscou melhorar o modelo de Taylor com
a ideia da criação de uma Linha de Montagem a partir da
instalação de uma esteira mecânica.
O
que Henry queria como isso?
A ideia de Ford era a de produzir muito mais e num
custo ainda mais baixo, fazendo com que a produção de seus produtos
(automóveis) ficasse bem mais baratos e assim aumentassem suas vendas.
A grande sacada de Ford foi acabar com tempo
desperdiçado que o trabalhador usava para ter acesso ao exercício de sua função
indo ao encontro da mercadoria no momento que este se deslocava para realizar
sua função dentro do processo produtivo. Com uso da esteira mecânica este não precisar
se deslocar (perder tempo), pois à medida que o produto deslocava na esteira o
trabalhador desenvolvia sua função.
A partir do desenvolvimento desse método na fabrica
de Henry Ford o trabalhador passou a desenvolver uma única tarefa (como tinha
previsto Taylor) só que este ficava estático em torno da esteira, por exemplo,
alguém que colocava os faróis nos automóveis na indústria automobilística faria
apenas isso o dia todo sem conhecer os procedimentos das outras etapas da
produção.
A esteira fez diminuir ainda mais o tempo
gasto no trabalho, aumentar ainda mais produtividade, diminuir ainda mais o custo de produção o que tornou
possível, a redução ainda dos preços dos produtos, aumentando assim o consumo e
este por sua vez aquecendo a produção em massa para um consumo cada vez mais
crescente do mercado consumido de então.
Nesses termos houve um maior volume de
produção – se produzia mais e em menos tempo e com um custo mais baixo, com
isso, o empresário podia diminuir o preço de seus produtos o que favoreceria a
este um maior volume de vendas, e com o aumento das vendas aumentaram também os
lucros da empresa e o empresário saiu ganhando ainda mais.
Essas inovações revolucionaram e reorganizaram a
divisão do trabalho dentro do espaço fabril do inicio do século XX
Em
questões de vestibular e do Enem você vai encontrar fotografias ou imagens onde
a esteira tem o papel de destaque ao levar a mercadoria até o trabalhador.
Veja:
Essa
é uma visão, uma imagem, típica do modelo de produção criado por Ford – o
Fordismo.
A
gora, galera! O que era mesmo que os trabalhadores faziam nessas esteiras
(linha de montagem)?
Eles
executavam tarefas simples e repetitivas. Por exemplo, se a função do
trabalhador é pregar um prego! Ele vai pregar um prego em cada mercadoria até fim
de sua jornada de trabalho.
Segundo
a teoria desse modelo de produção industrial quanto mais simples e repetitiva
for a tarefa do trabalhador, mais vezes ele vai conseguir realizar essa tarefa
com agilidade e destreza e numa velocidade de execução que possibilitará a
realização de máximo de vezes possíveis de sua tarefa na fabrica.
Vamos às críticas a esse modelo de produção!
A
primeira e mais divulgada é quanto à repetição da tarefa realizada pelo
trabalhador na esteira de montagem. Por que? Porque ele não tem consciência do
que está produzindo. Nesse sentido a tarefa repetitiva acaba alienando a
consciência do trabalhador, pois essa atividade repetitiva faz o trabalhador perder
o sentido da realidade por não saber em que o seu trabalho está sendo
empregado, uma vez que ele não sabe o que está produzindo. Sem consciência de
sua produção o operário não se reconhece na sua produção caso este entre em
contado com ela após a confecção. Pois não a reconhece como sua obra. Isso
consiste a alienação do trabalhador.
Outra
crítica a esse modelo é que ele é inadequado
em períodos de crise financeira. Como assim? Esse modelo é muito
interessante se agente não pensar num contexto de crise. Num contexto de crise
esse modelo deixa de funcionar. Por que porque ele é baseado em produzir muito
em pouco tempo e num valor baixo par que você possa comprar. Mas em um período
de crise e de recessão o poder de compra do consumidor cai bastante. Se não há
venda para os produtos, estes ficam parados no estoque. As industrias continuam
produzindo, como não há venda, a produção vai se acumulando no estoque criando
um superestoque fruto de uma superprodução.
Sem
vendar seus produtos o empresário não ter como pagar os seus empregados e nem
seus fornecedores! O que levaria a falência dessa empresa. Para não quebrar a solução
desse tipo de empresa é a de dá férias coletivas aos operários, para parar as
máquinas. Ou diminuir o ritmo das máquinas.
ATIVIDADE
DE FIXAÇÃO
4ª Questão: (Seduc – CE Simulado Enem 2014)
Os
trabalhadores que construíam seus carros Modelo N, predecessor do Modelo T,
dispunham as peças e partes numa fileira no chão, punham-nas em trilhos
deslizadores e arrastavam-nas, ajustando umas às outras. Mais tarde, o
dinamismo do processo tornou-se mais sofisticado. Ford dividiu a montagem do
Modelo T em 84 passos discretos, por exemplo, treinando cada um de seus
operários em executar apenas um dos passos. Contratou também o especialista em
estudos de movimento, Frederick Taylor, para tornar a execução ainda mais
eficiente. Nesse meio tempo, construiu máquinas que poderiam estampar as partes
automaticamente e muito mais rapidamente do que o mais ágil dos trabalhadores.
Com base no texto, a produção
fordista tem por característica a
(A)
flexibilização da produção.
(B)
produção padronizada.
(C)
produção por demanda.
(D)
utilização de trabalho escravo.
(E)
valorização do trabalho artesanal.
Para preparar uma caixa de telefone celular com
carregador de bateria, fone de ouvido e dois manuais de instrução, o empregado
da fábrica dispõe de apenas seis segundos. Finalizada essa etapa, a embalagem é
repassada ao funcionário seguinte da linha de montagem, o qual tem a missão de
escanear o pacote em dois pontos diferentes e, em seguida, colar uma etiqueta.
Em um único dia, a tarefa chega a ser repetida até 6 800 vezes pelo mesmo
trabalhador
(blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2013/08/12/
Acesso em: 12.08.2013. Adaptado)
Refletindo
sobre a situação exposta no texto, é correto afirmar que essa fábrica se
organiza pelo sistema de produção conhecido como
(A) toyotismo, no qual a mecanização do trabalho leva à divisão equitativa dos lucros
entre os operários.
(B) toyotismo, no qual os trabalhadores controlam
os meios de produção e produzem no seu próprio ritmo.
(C) fordismo, no qual cada um dos trabalhadores
realiza todas as etapas do processo produtivo nas fábricas.
(D) fordismo, no qual a livre iniciativa do
trabalhador determina o ritmo das fábricas e o volume da produção
(E) fordismo, no qual há uma divisão do trabalho, e
a mecanização da produção leva à repetição de tarefas
2. (ENEM 2001) …Um operário desenrola o arame, o
outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a
colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3
ou 4 operações diferentes;…
Smith, Adam. A riqueza das nações. Investigação
sobre a sua natureza e suas causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de 1977.
A
respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:
I – Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à
qual são submetidos os operários.
II – O texto refere-se à produção informatizada, e
o quadrinho, à produção artesanal.
III – Ambos contêm a idéia de que o produto da
atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte
do operário.
Dentre essas afirmações, apenas:
a) I está correta. b) II está correta.
c) III está correta.
d) I e II estão corretas.
e) I e III estão corretas.
3. UERJ 2010 - Andy Warhol (1928-1987) é um artista
conhecido por criações que abordaram valores da sociedade de consumo; em
especial, o uso e o abuso da repetição. Esses traços estão presentes, por
exemplo, na obra que retrata as latas de sopa Campbell’s, de 1962.
www.moma.org
O modelo de desenvolvimento do capitalismo e o
correspondente elemento da organização da produção industrial representados
neste trabalho de Warhol estão apontados em:
(A) taylorismo - produção flexível
(B) fordismo - produção em série
(C) toyotismo - fragmentação da produção
(D) neofordismo - terceirização da produção
4. UNIFRA 2008 - Qual dos títulos abaixo pode ser
considerado adequado para o fragmento:
Com o carro, criou-se a fábrica moderna e
transformou-se a indústria automobilística em um dos empreendimentos mais
importantes do século XX. Inventou-se a linha de montagem. (Dinheiro. Editora
Três, nº 122. p. 20.)?
A) Fordismo – a produção em escala
B) Toyotismo e a produção flexível
C) Trabalhador polifuncional
D) Terceirização – a inovação industrial do
século
E) Racionalização dos estoques
5. UEA 2003 - Nas primeiras décadas do século XX, o
engenheiro Frederick Taylor desenvolveu os princípios de administração
científica, que consistiam, basicamente, no controle dos tempos e dos
movimentos dos trabalhadores para aumentar a eficiência do processo produtivo.
Ao adotar estes princípios em sua fábrica, Henry Ford criava um novo método de
produção. A inovação mais importante do modelo fordista de produção foi: (A) a
fragmentação da produção.
(B) o trabalho qualificado.
(C) a linha de montagem.
(D) a produção diferenciada.
(E) a redução dos estoques.
6. UFU 2007 - Considere o texto abaixo e as
afirmativas seguintes. O lançamento do automóvel Ford modelo T, em 1908, nos
Estados Unidos da América, assinala o futuro da produção industrial como fruto
da estandartização e do consumo de massa. Henry Ford, seu idealizador,
pretendia criar um automóvel barato e, por isso, apoiou-se nos princípios do
taylorismo que visava otimizar a cadência e os gestos do trabalho, unidos aos
princípios da padronização de peças intercambiáveis. O modelo T foi um sucesso:
em 1910 vinte mil automóveis foram fabricados ao preço unitário de U$ 850,00 e,
em 1916, seiscentos mil ao preço unitário de U$ 360,00. Até que a produção se
encerrasse em 1927, aproximadamente quinze milhões de exemplares saíram da linha
de montagem.
I - O sistema de produção do Ford T baseava-se na
utilização de máquinas-ferramentas, na diminuição do uso de mão-de-obra
qualificada, no fluxo contínuo de produção, na fixação da jornada de trabalho
de oito horas, no aumento dos salários.
II - A introdução do Ford T no mercado ajudou a
gerar não apenas um novo modelo de produção, mas também, novos padrões de
operários capazes de adquirir o produto do próprio trabalho, tornando-se
modelos para a sociedade americana.
III - O sucesso do Ford T marca um momento de
prosperidade e crescimento para uma sociedade que aceitou as normas impostas
pelos interesses da indústria: consumo restrito e seletivo, trabalho cadenciado
e em ritmo leve, com deslocamento do operário no interior da fábrica.
IV - O Ford T foi um símbolo da transformação no
trabalho industrial. Os trabalhadores facilmente adaptaram-se ao seu novo ritmo
e natureza. Esse carro foi, também, símbolo dos produtos industriais baseados
em uma produção seletiva e padronizada que visava atender uma única parcela da
sociedade. Dentre as alternativas abaixo:
A) apenas I e II são corretas.
B) apenas I e III são corretas.
C) apenas II e IV são corretas.
D) apenas III e IV são corretas.
7. CEDERJ 2010 - Uma das bases do desenvolvimento
americano, no início do século XX, foi o chamado “fordismo” que garantia aos
EUA a liderança no movimento de renovação mundial do capitalismo. Isso só foi
possível pela combinação entre a administração das empresas e a produção
industrial. A partir dessa observação:
a) destaque um nome dentre aqueles que teorizaram
essa nova relação entre administração e economia, nos EUA, que se transformou
em sinônimo de “fordismo”;
b) explique o significado do termo fordismo.
GABARITO
1. E
2. E
3. B
4. A
5. C
6. A
7.
a) Os
nomes podem ser Fayol ou Taylor, só não será considerado Ford;
b) O fordismo é o processo de radicalização da
produção em série, aumentando a oferta de produtos por meio de uma relação
ideal entre a administração das indústrias, a política de organização do
trabalho e as inovações tecnológicas, de forma a aproveitar ao máximo o tempo.
Podem ser citados exemplos vinculados aos sistemas industriais ou mesmo
críticas ao fordismo.
MODELOS de PRODUÇÃO INDUSTRIAL: Fordismo/Taylorismo - ENEM
Reviewed by Gilvan Fontanailles
on
novembro 26, 2014
Rating:
O gabarito da primeira questão é a letra C
ResponderExcluirErrado! O gabarito da primeira é B. Uma vez que o modelo de produção fordista tinha como base uma produção padronizada, onde era produzido sempre o mesmo produto, sem variedade ou flexibilidade.
ExcluirRiri é B mesmo
ExcluirGente essa DESGRACA ME FEZ PERDE NA DESGRACA DA PROVA,ESSA MISÉRIA TA TUDO ERRADO!
ResponderExcluirta nao moss, ta tudo certo... É pq a primeira questao que aparece, não é a primeira questao do gabarito msm... A primeira questão do gabarito é essa que no começo é ``para preparar uma caixa de telefone celular´´
ResponderExcluirNo gabarito tem apenas 7 questões,quando na realidade são 8.
ResponderExcluirRetornem e vejam que tem uma questão sem número.
É como se eles não estivessem colocado a resposta da questão 1.
Sendo assim começaram a colocar o gabarito a partir da questão 2.
O gabarito correto é:
ResponderExcluir1-B
2-E
3-E
4-B
5-A
6-C
7-A
Não posso agradecer o serviço do Sr. Benjamin o suficiente e dizer às pessoas o quanto sou grato por toda a assistência que você e sua equipe prestaram e estou ansioso para recomendar amigos e familiares caso eles precisem de conselhos financeiros ou assistência @ Taxa de 2% para Empréstimo Comercial. Via Contato : . 247officedept@gmail.com. WhatsApp...+ 19893943740. Continue com o grande trabalho.
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