Diagnóstico SOCIOLOGIA: 3ª Ano
(Enem 2011) Art. 92.
São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não
se compreendam os casados, e Oficiais militares que forem maiores de vinte e um
anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.
IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em
Comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem
mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
Constituição Política do
Império do Brasil (1824). Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br.
Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
A
legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de
sua formulação. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos
“cidadãos brasileiros” com o objetivo de garantir
(A) o fim da
inspiração liberal sobre a estrutura política brasileira.
(B) a
ampliação do direito de voto para maioria dos brasileiros nascidos livres.
(C) a
concentração de poderes na região produtora de café, o Sudeste brasileiro.
(D) o
controle do poder político nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes.
(E) a
diminuição da interferência da Igreja Católica nas decisões
político-administrativas.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [D]
A Constituição de 1824 foi imposta pelo
imperador e reflete a elitização política. Seu componente mais importante foi o
voto censitário, ou seja, baseado na renda indivíduo. Dessa forma penas aqueles
que tivessem renda proveniente da terra – os fazendeiros – ou do comércio
(geralmente indivíduos de origem portuguesa) tiveram garantidos o direito
político de votar.
(Enem 2011) Completamente
analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas,
nas quais se limita a ver figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos
esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta
com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam,
em grande parte, da nossa organização econômica rural.
LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São
Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).
O coronelismo, fenômeno político da Primeira
República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o
controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse
período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social
(A) igualitária,
com um nível satisfatório de distribuição da renda.
(B) estagnada,
com uma relativa harmonia entre as classes.
(C) tradicional,
com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
(D) ditatorial,
perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
(E) agrária,
marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [E]
Durante a Primeira República, também
denominada de República Velha, o país manteve sua estrutura agrária
tradicional, em diversas regiões, tendo substituído a escravidão por um modelo
assalariado precário. A estrutura exportadora e de concentração de terras
permaneceu e, a adoção de novo modelo eleitoral, no qual o homem pobre poderia
votar – desde que alfabetizado – exigiu que os latifundiários se preocupassem
em estabelecer controle sobre o voto de seus trabalhadores. Os grandes
latifundiários, os “coronéis” eram aqueles que possuíam poder econômico, dada a
concentração de terras, poder político local – dominando as prefeituras e, na
prática, o poder de polícia e de justiça, uma vez que delegados e juízes eram
normalmente indicados por eles.
(Enem 2011) Até que
ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e
mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de
ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A
união foi feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o
tempo, surgiram as discussões e um grande desacerto final.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo:
EdUSP, 2004 (adaptado).
A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite
entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidência entre os dois
estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e cheio
de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-nos em confronto por
causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.
TOPIK, S. A presença do estado na economia
política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).
Para a caracterização do processo político durante
a Primeira República, utiliza-se com frequência a expressão Política do Café
com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte ressalva a sua
utilização:
(A) A riqueza gerada pelo café dava à
oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos à presidência, sem
necessidade de alianças.
(B) As divisões políticas internas de
cada estado da federação invalidavam o uso do conceito de aliança entre estados
para este período.
(C) As disputas políticas do período
contradiziam a suposta estabilidade da aliança entre mineiros e paulistas.
(D) A centralização do poder no
executivo federal impedia a formação de uma aliança duradoura entre as
oligarquias.
(E) A diversificação da produção e a preocupação
com o mercado interno unificavam os interesses das oligarquias.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [C]
Apesar de apelido dado “café com leite”,
vale a pena lembrar que parte da elite mineira estava ligada à produção de
café, enquanto a importância da pecuária leiteira crescia. Os cafeicultores
mineiros tinham maiores vínculos com os paulistas, enquanto que os pecuaristas,
que produziam para o mercado interno, possuíam maiores contradições. Além
disso, a aliança procurava garantir o controle sobre a Presidência da República
e necessitava do apoio das oligarquias estaduais – e, portanto dos coronéis –
para que tivessem o apoio do Congresso Nacional.
(Enem 2011)
A imagem representa as manifestações nas ruas da
cidade do Rio de Janeiro, na primeira década do século XX, que integraram a
Revolta da Vacina. Considerando o contexto político-social da época, essa
revolta revela
(A) a
insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana
autoritária.
(B) a
consciência da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a
erradicação das epidemias.
(C) a
garantia do processo democrático instaurado com a República, através da defesa
da liberdade de expressão da população.
(D) o
planejamento do governo republicano na área de saúde, que abrangia a população
em geral.
(E) o apoio
ao governo republicano pela atitude de vacinar toda a população em vez de
privilegiar a elite.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [A]
O Rio de Janeiro era a capital do Brasil,
cidade onde se encontravam representações diplomática e empresarial e padecia
da falta de infraestrutura básica. A política dos governos federal e municipal
de promover o saneamento e embelezamento da cidade, entendidos como
modernização, foi implementado de maneira autoritária, com a demolição de casas
populares e a vacinação forçada promovida pelo ministro Oswaldo Cruz.
A charge
remonta à Revolta da Vacina na cidade do Rio de Janeiro, durante o governo de
Rodrigues Alves (1902-1906). O conflito ocorreu sobretudo, entre a população de
baixa renda e as forças policiais (que a imagem mostra montadas em ampolas e
agindo de modo repressivo). O estopim da Revolta foi a vacinação obrigatória
(determinada pelo diretor da saúde pública Osvaldo Cruz, que visava erradicar a
varíola) e na reurbanização da cidade do Rio de Janeiro (processo que afastou a
população mais pobre para áreas mais distantes, como encostas de morros e
baixada fluminense).
13. (Enem PPL 2012) No
contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre
cidadãos, definida pelo confronto de suas opiniões em um verdadeiro espaço
público, a ágora, confronto esse que concedia a essas convenções a qualidade de
instituições públicas.
MAGDALENO, F. S. A territorialidade da
representação política: vínculos territoriais de compromisso dos deputados
fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010.
No texto, está relatado um exemplo de exercício da
cidadania associado ao seguinte modelo de prática democrática:
(A) Direta.
(B) Sindical.
(C) Socialista.
(D) Corporativista.
(E) Representativa.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [A]
Apesar do conceito de cidadania ateniense
ser excludente, a democracia em Atenas era exercida de maneira direta, com
todos os cidadãos participando das decisões políticas, como retratado no texto.
14. (Enem PPL 2012) Mirem-se no
exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas.
BUARQUE, C.; BOAL, A. “Mulheres de Atenas”. In: Meus
caros amigos,1976. Disponível em: http://letras.terra.com.br. Acesso em 4
dez. 2011 (fragmento)
Os versos da composição remetem à condição das
mulheres na Grécia antiga, caracterizada, naquela época, em razão de
(A) sua função pedagógica, exercida
junto às crianças atenienses.
(B) sua importância na consolidação
da democracia, pelo casamento.
(C) seu rebaixamento de status social
frente aos homens.
(D) seu afastamento das funções
domésticas em períodos de guerra.
(E) sua igualdade política em relação
aos homens.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [C]
[Resposta do ponto de vista da disciplina
de Sociologia]
As “mulheres que vivem para os seus
maridos” são mulheres que têm seu status social definido a partir da
subserviência aos homens. De fato, na sociedade ateniense clássica, as mulheres
não possuíam os direitos de cidadania, tendo sua importância vinculada aos
afazeres domésticos e reprodutivos da sociedade.
[Resposta do ponto de vista da disciplina
de História]
O conceito de cidadania ateniense era
excludente, privilegiando apenas os homens maiores de 21 anos e atenienses
natos. Sendo assim, as mulheres atenienses não eram consideradas cidadãs, não
exerciam a democracia ateniense e, portanto, estavam abaixo dos homens na
hierarquia social.
(Enem 2012) É verdade que nas democracias o
povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso.
Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade.
A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão
pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os
outros também teriam tal poder.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São
Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).
A característica de democracia ressaltada por
Montesquieu diz respeito
(A) ao status de cidadania que
o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
(B) ao condicionamento da liberdade
dos cidadãos à conformidade às leis.
(C) à possibilidade de o cidadão
participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.
(D) ao livre-arbítrio do cidadão em
relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências.
(E) ao direito do cidadão exercer sua
vontade de acordo com seus valores pessoais.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [B]
É certo que a liberdade da sociedade
democrática é justificada pela sua limitação designada pela constituição da
lei, porém a grande questão passa, então, a ser: qual é o conteúdo da lei? Se a
democracia é um regime fundado sobre o valor da liberdade, então como a própria
lei poderia livrar-se desse condicionamento primordial? O que Montesquieu
estabelece é a necessidade de a lei ser a limitação da licença de se fazer tudo
aquilo que não esteja de acordo com a racionalidade do espírito da lei.
(Enem 2012) Na
regulamentação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a
linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das
Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo,
quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo,
a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de
normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada — em tudo
isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura
majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras,
implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que
garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um
conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da
maioria.
HABERMAS, J. A
inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola,
2002.
A reivindicação dos
direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas
democracias contemporâneas, na medida em que se alcança
(A) a
secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na
condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
(B) a
reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes
comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão
de uma cultura política nacional.
(C) a
coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de
autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão
vinculados à coerção do melhor argumento.
(D) a
autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se
libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política
nacional.
(E) o
desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou
distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser
compartilhada.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [C]
Habermas é um autor frequentemente
evocado nos debates sobre direitos humanos. Sua teoria dá grande valor à
capacidade humana de, na esfera pública, travar uma comunicação capaz de gerar
a coexistência das diferenças. Desta maneira, somente a alternativa [C] está
correta.
(Enem 2012) TEXTO
I
O que vemos no país é
uma espécie de espraiamento e a manifestação da agressividade através da
violência. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está
presente em todos os redutos — seja nas áreas abandonadas pelo poder público,
seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros
povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento da cidadania e a
ausência do Estado em vários territórios do país se impõem como um caldo de
cultura no qual a agressividade e a violência fincam suas raízes.
Entrevista com Joel
Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099; 3 fev.
2010.
TEXTO II
Nenhuma sociedade pode
sobreviver sem canalizar as pulsões e emoções do indivíduo, sem um controle
muito específico de seu comportamento. Nenhum controle desse tipo é possível
sem que as pessoas anteponham limitações umas às outras, e todas as limitações
são convertidas, na pessoa a quem são impostas, em medo de um ou outro tipo.
ELIAS, N. O Processo
Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
Considerando-se a
dinâmica do processo civilizador, tal como descrito no Texto II, o argumento do
Texto I acerca da violência e agressividade na sociedade brasileira expressa a
(A) incompatibilidade
entre os modos democráticos de convívio social e a presença de aparatos de
controle policial.
(B) manutenção
de práticas repressivas herdadas dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e
atos administrativos.
(C) inabilidade
das forças militares em conter a violência decorrente das ondas migratórias nas
grandes cidades brasileiras.
(D) dificuldade
histórica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle
social compatíveis com valores democráticos.
(E) incapacidade
das instituições político-legislativas em formular mecanismos de controle
social específicos à realidade social brasileira.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [D]
A presente questão pode gerar confusão.
Segundo o gabarito oficial, a alternativa correta é a [D]. No entanto, a
alternativa [E] nos parece mais correta. A discussão apresentada nos textos não
diz respeito especificamente a valores democráticos. O que há é a relação entre
ausência do Estado e falta de controle sobre os indivíduos. Isso se percebe,
sobretudo, nas instituições públicas, que não conseguem fazer com que a
cidadania do povo seja reconhecida.
(Enem 2012) As
mulheres quebradeiras de coco-babaçu dos Estados do Maranhão, Piauí, Pará e
Tocantins, na sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão e
subalternidade. O termo quebradeira de coco assume o caráter de identidade
coletiva na medida em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade e
reconhecem sua posição e condição desvalorizada pela lógica da dominação, se
organizam em movimentos de resistência e de luta pela conquista da terra, pela
libertação dos babaçuais, pela autonomia do processo produtivo. Passam a
atribuir significados ao seu trabalho e as suas experiências, tendo como
principal referência sua condição preexistente de acesso e uso dos recursos
naturais.
ROCHA, M. R. T. A luta
das mulheres quebradeiras de coco-babaçu, pela libertação do coco preso e pela
posse da terra. In: Anais do VII Congresso Latino-Americano de Sociologia
Rural, Quito, 2006 (adaptado).
A organização do
movimento das quebradeiras de coco de babaçu é resultante da
(A) constante
violência nos babaçuais na confluência de terras maranhenses, piauienses,
paraenses e tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.
(B) falta
de identidade coletiva das trabalhadoras, migrantes das cidades e com pouco
vínculo histórico com as áreas rurais do interior do Tocantins, Pará, Maranhão
e Piauí.
(C) escassez
de água nas regiões de veredas, ambientes naturais dos babaçus, causada pela
construção de açudes particulares, impedindo o amplo acesso público aos
recursos hídricos.
(D) progressiva
devastação das matas dos cocais, em função do avanço da sojicultura nos
chapadões do Meio-Norte brasileiro.
(D) dificuldade
imposta pelos fazendeiros e posseiros no acesso aos babaçuais localizados no
interior de suas propriedades.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [E]
Questão bastante específica. As
quebradeiras de coco se organizam para defender sua atividade produtiva dos
fazendeiros e posseiros, que as impedem de continuar trabalhando. A grande
questão desse conflito é a posse da terra em um contexto de dominação econômica.
(Enem 2012) Leia.
Minha vida é andar
Por esse país
Pra ver se um dia
Descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá
deixei
GONZAGA, L.; CORDOVIL,
H. A vida de viajante, 1953. Disponível em: www.recife.pe.gov.br. Acesso
em: 20 fev. 2012 (fragmento).
A letra dessa canção
reflete elementos identitários que representam a
(A) valorização
das características naturais do Sertão nordestino.
(B) denúncia
da precariedade social provocada pela seca.
(C) experiência
de deslocamento vivenciada pelo migrante.
(D) profunda
desigualdade social entre as regiões brasileiras.
(E) discriminação
dos nordestinos nos grandes centros urbanos.
Geografalando Comenta
A alternativa correta é a letra [C]
A canção em questão trata da migração,
dando especial valor à memória do migrante. Isso é perceptível nos trechos
“minha vida é andar por esse país” e “guardando as recordações das terras onde
passei”.
(Enem 2011) Um volume imenso de pesquisas tem
sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão. A
maioria desses estudos diz respeito a crianças - o que é bastante compreensível
pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas
possíveis implicações desse comportamento para a socialização. Dois dos tópicos
mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e
a natureza das notícias exibidas na televisão.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed,
2005.
O texto indica que existe uma significava produção
científica sobre os impactos socioculturais da televisão na vida do ser humano.
E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências,
porque
(A) codificam informações transmitidas
nos programas infantis por meio da observação.
(B) adquirem conhecimentos variados
que incentivam o processo de interação social.
(C) interiorizam padrões de
comportamento e papéis sociais com menor visão crítica.
(D) observam formas de convivência
social baseadas na tolerância e no respeito.
(E) apreendem modelos de sociedade
pautados na observância das leis.
Geografalando
Comenta
A
alternativa correta é a letra[C]
As
crianças não respondem por seus atos, possuem menor senso crítico e são,
portanto, mais vulneráveis às influências dos programas de televisão. Em muitos
países, por exemplo, está proibido o direcionamento da publicidade ao público
infantil, pois as crianças não têm condições de decidir sobre suas necessidades
de consumo.
Diagnóstico SOCIOLOGIA: 3ª Ano
Reviewed by Gilvan Fontanailles
on
julho 23, 2014
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